terça-feira, 29 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Meiose

Conforme o combinado, segue informações sobre a meiose. Boa leitura!
Meiose
A meiose ocorre apenas nas células das linhagens germinativas masculina e feminina e é constituída por duas divisões celulares: Meiose I e Meiose II.

 INTERFASE
Antes do início da meiose I as células passam por um processo semelhante ao que ocorre durante a intérfase das células somáticas. Os núcleos passam pelo intervalo G1, que precede o período de síntese de DNA, período S, quando o teor de DNA é duplicado, e pelo intervalo G2.

MEIOSE I 
A meiose I é subdividida em quatro fases, denominadas: Prófase I, Metáfase I, Anáfase I, Telófase I
PRÓFASE I
A prófase I é de longa duração e muito complexa. Os cromossomos homólogos se associam formando pares, ocorrendo permuta (crossing-over) de material genético entre eles.
Vários estágios são definidos durante esta fase: Leptóteno, Zigóteno, Paquíteno, Diplóteno e Diacinese.
Leptóteno
Os cromossomos tornam-se visíveis como delgados fios que começam a se condensar, mas ainda formam um denso emaranhado. Nesta fase inicial , as duas cromátides-irmãs de cada cromossomo estão alinhadas tão intimamente que não são ditinguíveis.
Zigóteno
Os cromossomos homólogos começam a combinar-se estreitamente ao longo de toda a sua extensão. O processo de pareamento ou sinapse é muito preciso.
Paquíteno
Os cromossomos tornam-se bem mais espiralados. O pareamento é completo e cada par de homólogos aparece como um bivalente (às vezes denominados tétrade porque contém quatro cromátides). Neste estágio ocorre o crossing-over, ou seja, a troca de segmentos homólogos entre cromátides não irmãs de um par de cromossomos homólogos.
Diplóteno
Ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos que constituem os bivalentes. Embora os cromossomos homólogos se separem, seus centrômeros permanecem intactos, de modo que cada conjunto de cromátides-irmãs continua ligado inicialmente. Depois, os dois homólogos de cada bivalente mantêm-se unidos apenas nos pontos denominados quiasmas (cruzes).
Diacinese
Neste estágio os cromossomos atingem a condensação máxima.
  
 METÁFASE I
Há o desaparecimento da membrana nuclear. Forma-se um fuso e os cromosomos pareados se alinham no plano equatorial da célula com seus centrômeros orientados para pólos diferentes.
  ANÁFASE I
Os dois membros de cada bivalente se separam e seus respectivos centrômeros com as cromátides-irmãs fixadas são puxados para pólos opostos da célula.
Os bivalentes distribuem-se independentemente uns dos outros e, em consequência, os conjuntos paterno e materno originais são separados em combinações aleatórias.
 TELÓFASE I
Nesta fase os dois conjuntos haplóides de cromossomos se agrupam nos pólos opostos da célula.
MEIOSE II
A meiose II tem início nas células resultantes da telófase I, sem que ocorra a Intérfase. A meiose II também é constituída por quatro fases:
PRÓFASE II
É bem simplificada, visto que os cromossomos não perdem a sua condensação durante a telófase I. Assim, depois da formação do fuso e do desaparecimento da membrana nuclear, as células resultantes entram logo na metáfase II.
METÁFASE II
Os 23 cromossomos subdivididos em duas cromátides unidas por um centrômero prendem-se ao fuso.
ANÁFASE II
Após a divisão dos centrômeros as cromátides de cada cromossomo migram para pólos opostos.
TELÓFASE II
Forma-se uma membrana nuclear ao redor de cada conjunto de cromátides.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Bem vindos!

A lista de seguidores está aumentando. Legal! Na próxima semana, vamos "casar" Biologia com Cidadania em nossas aulas. Até mais.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Lembrete

Galera dos 3° E e F: Lembrem-se de escrever um texto explicando os esquemas das páginas 32 e 34 sobre espermatogênese e ovogênese. Deve ser entregue na próxima aula, valendo nota para o bimestre. Em tempo: só aceito manuscrito!

Ovos e anexos

Pessoal, com um dia de atraso, segue o material da próxima aula. Boa leitura!

Ovos e Anexos Embrionários
Tipos de Ovos
Os ovos se classificam de acordo com a quantidade e distribuição do vitelo, bem como com o tipo de segmentação que irão sofrer.
a)    Oligolécitos: ovos com pequena quantidade de vitelo, distribuídos uniformemente pelo citoplasma. Também chamados isolécitos. Encontrados em mamíferos placentários, que possuem desenvolvimento embrionário longo e cujos embriões são nutridos pela mãe, por intermédio da placenta.
b)   Heterolécitos: possuem média quantidade de vitelo, podendo ser conhecidos por mediolécitos. O vitelo distribui-se irregularmente, concentrando-se em um dos pólos.
c)    Telolécito ou Megalécito: tem grande quantidade de vitelo, que ocupa quase todo o ovo. Ocorre em peixes, répteis e aves.
d)   Centrolécitos: o vitelo, nestes ovos, circunda o núcleo. É típico de artrópodos.

Tipos de Segmentação
Holoblástica ou total: a segmentação envolve todo o ovo.
a) Holoblástica igual: o ovo se divide em blastômeros de mesmo tamanho. Ocorre nos ovos oligolécitos.
b) Holoblástica desigual: ocorre no ovo telolécito polar incompleto, onde, pela distribuição desigual do vitelo, os blastômeros resultantes têm tamanho diferente. No pólo animal (com pouco vitelo) surgem células pequenas, e no pólo vegetativo surgem células maiores.
Meroblásticas ou parcial: apenas uma parte do ovo se envolve na segmentação.
a)    Meroblástica discoidal: no ovo telolécito polar completo, o vitelo enche quase todo o seu interior, exceto o pólo animal (disco germinativo). Somente nesse ponto ocorrem mitoses, e a região vitelínica não se divide.
b)   Meroblástica superficial: nos ovos centrolécitos, o núcleo se divide várias vezes, os núcleos resultantes migram para a superfície do ovo e continuam a se dividir.
Anexos Embrionários
Durante o seu desenvolvimento, o embrião origina estruturas que, de alguma forma, irão auxiliá-lo. São os anexos embrionários, que não farão parte do indivíduo adulto.
O vitelo do ovo é revestido por uma membrana que se origina da mesoderme e da endoderme. É o saco vitelínico, responsável pelo armazenamento de nutrientes. É o único anexo embrionário presente em peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Os embriões de peixes e anfíbios se desenvolvem em meio aquático. Retirados da água, sofrem intenso dessecamento e morrem. O embrião de outros vertebrados possui uma membrana de revestimento que impede a perda de água, chamado âmnio. Observa-se nos embriões dos répteis, das aves e dos mamíferos, conhecidos por amniotas.
Na evolução dos vertebrados, os répteis foram os primeiros amniotas, o que lhes permitiu a conquista definitiva do ambiente terrestre.
De origem idêntica ao âmnio, encontra-se, nos animais amniotas, o cório, revestimento externo do embrião, que lhe confere proteção mecânica, proteção térmica e contra a entrada de microorganismos.
O cório e o âmnio se desenvolvem a partir da mesoderme e a ectoderme.
O alantóide tem membranas que se fundem com o cório, apresentam intensa vascularização e, é onde ocorrem as trocas gasosas respiratórias do embrião. Também é a vesícula de armazenamento de resíduos. Nos répteis e nas aves, acumula ácido úrico, a sua excreta nitrogenada. A origem do alantóide é a mesma do saco vitelínico.

Os anexos embrionários no ovo de uma ave
Quando se abre um ovo de galinha, o que se observa, além do ovo propriamente dito, é uma casca de carbonato de cálcio, as membranas da casca, a bolha de ar e a clara (ou albúmen). A casca confere proteção mecânica, enquanto o albúmen também é utilizado na nutrição do embrião assim como o vitelo.
A maioria dos mamíferos (os ditos placentários) desenvolvem um órgão de trocas materno-fetal, a placenta. Separados por delgadas membranas, sem que haja mistura, circulam o sangue materno e o sangue do embrião. Por difusão, determinadas moléculas podem passar de um lado para outro. A placenta desempenha importante funções:

a) nutrição
b) trocas gasosas
c) excreção de resíduos, particularmente a uréia
d) fixação ao útero
e) imunização passiva, pela passagem de anticorpos maternos para o sangue fetal.
f) função endócrina , produzindo progesterona.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Para o feriado

Pessoal, amanhã farei a postagem de material sobre o nosso próximo conteúdo. Acessem o blog no domingo para irem se familiarizando com o que trabalharemos em sala de aula.
Até mais!

quinta-feira, 3 de março de 2011

A pedido da Raiane

Boa leitura, Renata

A primeira seguidora!
Essa menina é aluna nota 10.

Sobre a ovogênese

Galera, segue um material muito bom sobre a ovogênese, para se estabelecer relação entre a maiose, a formação do gameta feminino e o ciclo menstrual. Boa leitura.

A Ovogênese
Nos ovários, encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos de Graff, onde estão as células germinativas, que originam os gametas, e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos.
Nas mulheres, apenas um folículo ovariano entra em maturação a cada ciclo menstrual, período compreendido entre duas menstruações consecutivas e que dura, em média, 28 dias. Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor da mulher.
Os ovários alternam-se na maturação dos seus folículos, ou seja, a cada ciclo menstrual, a liberação de um óvulo, ou ovulação, acontece em um dos dois ovários.
A ovogênese é dividida em três etapas:
Fase de multiplicação ou de proliferação: É uma fase de mitoses consecutivas, quando as células germinativas aumentam em quantidade e originam ovogônias. Nos fetos femininos humanos, a fase proliferativa termina por volta do final do primeiro trimestre da gestação. Portanto, quando uma menina nasce, já possui em seus ovários cerca de 400 000 folículos de Graff. É uma quantidade limitada, ao contrário dos homens, que produzem espermatogônias durante quase toda a vida.
Fase de crescimento: Logo que são formadas, as ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I (citocinese). Passam, então, por um notável crescimento, com aumento do citoplasma e grande acumulação de substâncias nutritivas. Esse depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo, e é responsável pela nutrição do embrião durante seu desenvolvimento.
Terminada a fase de crescimento, as ovogônias transformam-se em ovócitos primários (ovócitos de primeira ordem ou ovócitos I). Nas mulheres, essa fase perdura da vida intra-uterina – final do 3° mês de gestação - até a puberdade, quando a menina inicia a sua maturidade sexual – 11 a 15 anos de idade.

Fase de maturação: Dos 400 000 ovócitos primários, apenas 350 ou 400 completarão sua transformação em gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. A fase de maturação inicia-se quando a menina alcança a maturidade sexual.
Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da meiose, interrompida em citocinese da prófase I, origina duas células. Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir, na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da meiose. É o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar.
A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II), que inicia a segunda divisão meiótica e pára em metáfase II até próximo de ocorrer a ovulação. Ao completar, a segunda divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino - célula volumosa e cheia de vitelo.
Na gametogênese feminina, a divisão meiótica é desigual porque não reparte igualmente o citoplasma entre as células-filhas. Isso permite que o óvulo formado seja bastante rico em substâncias nutritivas.


Hormônios
 
Enquanto ocorre a conclusão da meiose I e prófase e metáfase da meiose II, a hipófise está produzindo o Hormônio Folículo Estimulante (FSH), que promove a maturação do folículo e cujo pico de concentração é atingido durante a ovulação. E o aumento na concentração do FSH é seguido pela produção do Hormônio Luteinizante (LH), que atinge o pico de concentração logo após a ovulação, estimulando a transformação do folículo em corpo lúteo.
Sob a ação do FSH, o folículo passa a produzir estrógeno, que atua no útero, estimulando o crescimento do endométrio. Já o corpo lúteo produz progesterona, que mantém o endométrio crescido, para que possa ocorrer a nidação.



 
Com fecundação
Na maioria das fêmeas de mamíferos, a segunda divisão da meiose – paralisada em metáfase II até a ovulação - só se completa caso o gameta seja fecundado. Curiosamente, o verdadeiro gameta dessas fêmeas é o ovócito II, pois é ele que se funde com o espermatozóide.
Ocorrendo a fecundação, na ampola da tuba uterina, os níveis de progesterona serão mantidos em alta concentração, possibilitando o desenvolvimento embrionário. Isso acontece porque o embrião, no útero, passa a produzir o hormônio Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG), que evita a regressão do corpo lúteo e, consequentemente, a descamação do endométrio (menstruação).
Sem fecundação
Não ocorrendo a fecundação, o ovócito II permanecerá em metáfase II. O corpo lúteo regridirá de tamanho até degenerar por apoptose. Consequentemente, progesterona deixará de ser produzida e o endométrio descamará.
                


 
Ciclo Menstrual 
A menstruação é uma descamação do endométrio (membrana que reveste a cavidade do útero, em vermelho na figura), acompanhada de saída de sangue. Isto ocorre porque os ovários reduzem muito a secreção de hormônios, e estes, por vários mecanismos, reduzem o estímulo ao endométrio, cujas células morrem e descamam. O primeiro dia do ciclo menstrual é o dia de início da menstruação, não importando quantos dias ela dure.
Ainda enquanto o endométrio descama, o hormônio FSH (folículo estimulante) começa a ser secretado em maior quantidade pela hipófise (glândula situada no cérebro), fazendo com que se desenvolvam os folículos ovarianos (bolsas de líquido que contém os óvulos). Perto do 7º dia do ciclo, o FSH começa a diminuir e, com a falta desse hormônio, alguns folículos param de crescer e morrem. Por isso, em cada ciclo menstrual, de todos aqueles folículos recrutados (que começam a crescer), apenas um (raramente dois) se desenvolve até o fim e vai ovular.  
 
O folículo começa a crescer mais ou menos a partir do sétimo dia do ciclo. Durante seu crescimento, secreta quantidades cada vez maiores de estradiol, que é um hormônio feminino. Este hormônio produz as seguintes alterações na mulher:
estimula o crescimento do endométrio: depois da menstruação, o endométrio é muito fino. Conforme a secreção de estradiol vai aumentando, começa a se tornar espesso e se preparar para a implantação do embrião.
estimula a secreção de muco pelo canal cervical: quanto mais estradiol é secretado, mais o muco tende a ficar receptivo ao espermatozóide.
Quando a quantidade de estradiol no sangue é máxima, o endométrio atinge também o máximo crescimento e o muco se torna ótimo para ser penetrado pelo espermatozóide. Nessa ocasião, é estimulada a secreção de um hormônio da hipófise: o hormônio luteinizante (LH). O LH aumenta muito depressa no sangue e atinge o máximo (pico de LH). Algumas horas após, ocorre a ovulação. Muito do LH secretado é retirado pelos rins e sai na urina. Por isso, a medida de LH na urina pode ser utilizada para detectar um período muito próximo da ovulação. Em média, a ovulação ocorre no décimo quarto dia do ciclo menstrual (mas pode ocorrer antes ou depois, sem que isso impeça a gravidez).


Estou ovulando? - algumas formas de conhecer o intervalo de dias dentro do qual acontece a ovulação estão descritos abaixo.
A precisão e simplicidade de cada um varia, não existindo uma forma de determinar a ovulação com precisão absoluta.
dor no baixo abdome: dentre as muitas causas de dor, uma delas é a ovulação, especialmente se a dor acontecer mais ou menos 14 dias antes da próxima menstruação.
secreção de muco cervical: é a saída, pela vagina, de uma secreção que parece com clara de ovo. Isto acontece, aproximadamente, entre um dia antes até um dia depois da ovulação.
temperatura do corpo: perto da ovulação, a temperatura do corpo aumenta em até meio grau Celsius. É preciso, então, tirar a temperatura todos os dias (de preferência antes de levantar-se, pela manhã, colocando o termômetro sob a língua), para saber o dia do aumento. Este aumento pode acontecer, aproximadamente, de dois dias antes até dois dias depois da ovulação.
testes de hormônios: existem testes desenvolvidos para detectar, na urina, o aumento do hormônio LH, que precede de mais ou menos um dia a ovulação. 

Após a ovulação, o folículo se transforma numa estrutura chamada corpo lúteo, e passa a fabricar, além do estradiol, o hormônio progesterona, que vai terminar o preparo do endométrio para a implantação do embrião. Mais ou menos entre o sexto e o oitavo dias após a ovulação, o nível de progesterona no sangue atinge o máximo, e a medida deste hormônio no sangue, se for baixa, é causa de infertilidade. Ainda não se conhece com toda a precisão o dia da implantação do embrião: parece acontecer de cinco a dez dias após a ovulação. Se não ocorre implantação, então a progesterona para de ser fabricada pelo corpo lúteo, seu nível diminui no sangue e se inicia outra menstruação.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Gabarito

Galera, como o prometido, segue o gabarito.
Até mais!

Recomeçando

Criei um blog com um endereço e anotei outro, que dá acesso ao blog de uma professora. Como esqueci o endereço do meu blog, criei outro (que é este). Vamos começar do zero de novo.
Até mais!