domingo, 21 de agosto de 2011

Respiração celular

Respiração celular

Quando ouvimos a palavra respiração, imediatamente a associamos com a troca de gases que ocorre no interior dos alvéolos pulmonares, em muitos animais terrestres, ou nas brânquias, em animais aquáticos: o gás oxigênio passa do ar atmosférico ou da água para o sangue, enquanto o gás carbônico realiza o movimento contrário.
Essa troca de gases, que não ocorre apenas nos animais, mas também em vegetais e em muitos microrganismos, é, no entanto, apenas o início (e também o fim) de um processo por meio do qual se obtém energia e que ocorre no interior das células da maioria dos seres vivos: a respiração celular.
Podemos representar a respiração celular, de forma bastante simplificada, pela seguinte equação química:

Sendo: C6H12O6 - glicose e O2 - gás oxigênio; CO2 - gás carbônico e H2O - água

O gás oxigênio é transportado até o interior das células, onde reage com a glicose, molécula proveniente da digestão dos alimentos consumidos pelos animais ou, no caso dos vegetais, produzida durante a fotossíntese.
Essa reação química leva à formação de moléculas de água e gás carbônico - que, por sua vez, será eliminado da célula e transportado pelo sangue ou seiva até sua eliminação para o ambiente.
Esse processo, entretanto, libera a energia contida nas ligações químicas da molécula de glicose, e parte dessa energia é utilizada para a formação de uma substância chamada ATP (Adenosine Triphospate ou trifosfato de adenosina), a partir de ADP (difosfato de adenosina) e Pi (fosfato inorgânico).
A energia liberada durante a respiração celular fica, portanto, armazenada nas moléculas de ATP e, a partir daí, pode ser usada para todas as atividades celulares que requerem gasto energético.
Costumava-se admitir a formação de 38 moléculas de ATP durante todo o processo da respiração celular, mas pesquisas mais recentes mostram que, a partir de uma molécula de glicose, formam-se, no máximo, 30 de ATP.
A respiração celular constitui-se de uma série de reações químicas distribuídas em três etapas: glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa (cadeia respiratória).

Glicólise

Esta primeira etapa, cujo nome significa quebra da glicose (do grego: glykýs, açúcar e lýsis, quebra), ocorre no citoplasma das células. Para que ela ocorra há um gasto inicial de energia (duas moléculas de ATP são consumidas), mas que será reposto, já que, ao final dessa primeira etapa, o resultado é a formação de duas moléculas de ácido pirúvico e 4 moléculas de ATP, havendo, portanto, um saldo energético de 2 ATP.
Além disso, também ocorre a liberação de elétrons energizados e íons H+, que são capturados por moléculas de uma substância aceptora de elétrons chamada NAD+ (Nicotinamide Adenine Dinucleotide), formando duas moléculas de NADH+H.
O ácido pirúvico passa, então, ao interior das mitocôndrias, organelas celulares onde ocorrem as etapas seguintes.

Formação da AcetilcoA

No espaço intermembranoso da mitocôndria, o ácido pirúvico reage com uma substância chamada coenzima A, dando origem a duas moléculas de gás carbônico, duas de Acetilcoenzima A e reduzindo duas moléculas de NAD+ a NADH+H.

Ciclo de Krebs

Na matriz mitocondrial (solução aquosa no interior das mitocôndrias), a Acetilcoenzima A é totalmente degradada numa série de reações denominadas pelo nome genérico de ciclo de Krebs e que têm, como produtos, mais quatro moléculas de gás carbônico, além de elétrons energizados e íons H+, que serão capturados por NAD+ e por um outro aceptor de elétrons e de hidrogênio chamado FAD (Flavine Adenine Dinucleotide), originando moléculas de NADH+H e FADH2. Durante esse processo, formam-se também duas moléculas de GTP (Guanosine triphosphate - muito semelhante ao ATP).

Fosforilação oxidativa

As 6 moléculas de NADH+H e 2 de FADH2 provenientes do ciclo de Krebs liberam os elétrons energizados e os íons H+. Os elétrons assim liberados - e também aqueles provenientes da glicólise e da formação de AcetilcoenzimaA - passam por uma série de proteínas transportadoras (citocromos e quinonas) presentes nas membranas internas da mitocôndria.
A essa série de proteínas dá-se o nome de cadeia respiratória e, durante a passagem através dela, os elétrons perdem energia que é, então, armazenada em moléculas de ATP.
Ao final da cadeia respiratória, os elétrons menos energizados e os íons H+ combinam-se com átomos provenientes do gás oxigênio, formando moléculas de água. Fosforilação oxidativa é a reação em que se formam as moléculas de ATP (26 no máximo) com a energia liberada pelos elétrons durante sua passagem pela cadeia respiratória, tendo o gás oxigênio ao final dela.
Embora o gás oxigênio só participe da fosforilação oxidativa, na sua ausência também não acontece o ciclo de Krebs, razão pela qual dizemos que essas são etapas aeróbicas da respiração celular, enquanto a glicólise é uma etapa anaeróbica. Na ausência desse gás, alguns organismos realizam a fermentação, onde a quebra da glicose forma duas moléculas de ATP e ácido pirúvico, que é transformado em ácido lático ou etanol, dependendo do organismo.

Questões 3° Anos

Questões 3° Anos


Continuação cap. 14

Questões 3° Anos

Questões 3° Anos



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Para a galera do 1° Ano

ESTUDO DIRIGIDO
  1. Explique o que é Citosol ou hialoplasma e diferencie ciclose de movimento amebóide.
Citosol é um líquido gelatinoso constituído principalmente por água e proteínas, que preenche o espaço compreendido entre a Membrana Plasmática e a Carioteca, exceto os espaços ocupados pelas organelas. Apresenta elasticidade, contratilidade, coesão, rigidez e mobilidade interna, contribuindo para a adaptação das células a diferentes condições ambientais.
Ciclose é o movimento do citosol principalmente no estado sol (mais líquido, normalmente encontrado no chamado endoplasma da célula), no qual forma-se uma corrente que carrega as organelas celulares e distribui substâncias ao longo do citoplasma.
Movimento amebóide também ocorre com o citosol no estado sol, por meio da formação de projeções denominadas de pseudópodos, que possibilitam a locomoção da célula e a captura de partículas alimentares.
Obs: quando a célula não necessita efetuar movimentos, sua parte mais externa fica no estado gel (mais densa), formando o chamado ectoplasma.
  1. O que são organelas celulares?
Estruturas citoplasmáticas especializadas na realização de determinadas funções que permitem a manutenção da vida na célula.
  1. Aponte duas funções do Retículo Endoplasmático Não-granuloso (liso) e duas do Complexo golgiense.
Retículo – Depósito de Cálcio, produção (síntese) de esteróides e de lipoproteínas, detoxificação (neutralização de substâncias tóxicas para a célula, a exemplo de bebida alcoólica, por meio de aumento na concentração de citocromo P450 nos hepatócitos).
C. G. – centro de armazenamento, transformação e exportação de substâncias, organização do acrossomo nos espermatozóides, síntese de carboidratos para glicoproteínas e glicolipídios, etc.

  1. Relacione o C. G. ao Retículo Endoplasmático Granuloso (rugoso).
Por conter ribossomos acoplados, o retículo sintetiza (por meio dos ribossomos) proteínas que migram para o complexo golgiense, onde serão processadas e/ou ficarão armazenadas. Um inicia um trabalho e o outro completa.
  1. Descreva o citoesqueleto, apontando ainda as funções dos microfilamentos e dos microtúbulos.
Conjunto de microfilamentos, filamentos intermediários de natureza protéica que contribuem com a manutenção da forma da célula e dão sustentação a organelas celulares. Os microfilamentos são formados por actina, proteína contrátil que proporciona adesão entre as células, contração e mobilidade (movimento amebóide). Os microtúbulos são formados pela proteína tubulina. Na divisão celular, compõem as fibras do fuso. Participam também da formação de centríolos, de cílios e de flagelos.
  1. O que são lisossomos, onde são formados e como formam vacúlos digestivos?
Organelas responsáveis pela digestão intracelular.
São formados a partir de vesículas que se desprendem do complexo golgiense.
Pela união com fagossomos.
  1. Em que casos pode ocorrer a autofagia? E a autólise?
Autofagia – quando organelas tornam-se funcionalmente inativas ou em casos de subnutrição, a fim de a célula utilizar suas próprias substâncias como fonte de energia ou como material de renovação de seus constituintes essenciais.
Autólise – nos casos de morte celular programada (apoptose), que ocorre para a renovação de tecidos e órgãos, por meio da remoção de células envelhecidas que precisam ser substituídas por novas; processos patológicos também ocorrem por autólise, como a silicose (doença pulmonar que se manifesta em pessoas que aspiram regularmente pó de sílica).
  1. De que forma os peroxissomos protegem as células?
Fornecendo um ambiente de contenção para a ocorrência da degradação do peróxido de hidrogênio, um subproduto do metabolismo celular. Catalases presentes nos peroxissomos degradam H2O2 em H2O e O.
  1. Diferencie vacúolo pulsátil, digestivo e de reserva.
Pulsátil – responsável pela excreção de água em protozoários cujo meio interno é hipertônico em relação ao meio externo (hipotônico), a fim de evitar a ruptura desses seres unicelulares, devido ao fluxo contínuo de água que ocorre do ambiente ao interior da célula, por osmose.
Digestivo – relacionado com a digestão intracelular.
De reserva – promovem o armazenamento de substâncias (açúcares, sais, óleos, pigmentos, etc) e participam da regulação osmótica da célula vegetal.
  1. De que são formados e que papel desempenham os centríolos nas células animais?
    De túbulos de natureza protéica, organizados em nove grupos de três túbulos, formados a partir dos microtúbulos ocos encontrados no citosol. Atuam no processo de divisão celular, orientando a migração dos cromossomos ao equador das células, bem como na formação e coordenação do movimento dos cílios e flagelos.

domingo, 7 de agosto de 2011

Capa e folha de rosto

CAPA


Margem superior:

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PAULO DE ASSIS RIBEIRO

(2 cm abaixo)

Nome do aluno e número


(9 cm abaixo)


EVOLUÇÃO E DIVERSIDADE DA VIDA




COLORADO DO OESTE
2011
(o ano fica no final da página, na linha imediatamente acima da margem inferior)


Fonte: Arial ou Times New Roman
Tamanho da fonte: 12

FOLHA DE ROSTO:

1° - Copie a capa (mesma fonte, mesmo tamanho de fonte e mesma formatação)
2° - Digite, alinhado à direita, abaixo do título, o seguinte: Trabalho apresentado à disciplina de Biologia, como requisito para avaliação parcial do 3° e 4° Bimestres do corrente ano, dos alunos do 3° Ano do Ensino Médio da E. E. E. F. M. Paulo de Assis Ribeiro, turma (indicar a turma, A, ou B, ou C, ou D, ou E, ou F). Professor: Renato Menegazzo.

Modelo:

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PAULO DE ASSIS RIBEIRO

(2 cm abaixo)

Nome do aluno e número


(9 cm abaixo)


EVOLUÇÃO E DIVERSIDADE DA VIDA
                                                                              Trabalho apresentado à disciplina de Biologia,
                                                                            como requisito a avaliação parcial do 3° e 4° Bi-
                                                                           mestres do corrente ano, dos alunos do 3° Ano
                                                                            do Ensino Médio da E.E.E.F.M. Paulo de Assis
                                                    Ribeiro, turma (indicar a turma).
                                                 Professor: Renato Menegazzo

  
COLORADO DO OESTE
2011